Sacolinha plástica ou ecológica? Qual delas usar? Tá aí uma dúvida que instiga muita gente, tenho certeza. Se você ainda não sabe, em 2011 esse assunto esteve em pauta nas câmaras municipais de alguns estados brasileiros. Minas Gereias e São Paulo foram duas capitais que proibiram o uso das sacolinhas plásticas. No entanto, essa atitude não pegou e os parlamentares voltaram atrás e derrubaram a lei.

Alguns países da Europa já adotaram essa atitude ecológica há muito tempo. No entanto, lá, as pessoas tem acesso às sacolinhas plásticas, porém precisam pagar por elas nos supermercados. Isso fez com que os europeus criassem o hábito de levar as sacolas ecológicas ou os carrinhos de mão para os estabelecimentos comerciais. Aí você pensa: mas eu uso a sacolinha para forrar o lixo lá da minha casa, e isso é muito útil. Se elas passarem a não existir, vou ter que gastar com sacos de lixo.

Pois é, outra coisa que precisamos modificar. Se o objetivo é não consumir tanto plástico, não devemos comprar sacos de lixo, certo? Pois então, reutilizar o lixo, ou reduzir a produção dele em nossas casas é uma boa solução.

Em Curitiba dois projetos sobre esta questão tramitaram na câmara municipal durante o ano passado. Um deles foi aprovado pelas comissões mas não seguiu para o plenário. Mas o objetivo desse texto é fazer você pensar na possibilidade de andar com uma sacola ecológica, independentemente de leis, para quando for ao supermercado não precisar das sacolinhas plásticas, que se despejadas no meio ambiente e demoram centenas de anos para se decompor.

Ao boiar em rios e mares provocam a morte de peixes e tartarugas por asfixiamento. Nos lixões e aterros sanitários elas dificultam a degradação de outros materiais e na época das fortes chuvas entopem bueiros e contribuem para as enchentes.

Afinal, diante de tantos malefícios, a sacolinha é, definitivamente, um mal para a humanidade? A resposta é simples: claro que não! Os maiores problemas residem na maneira indiscriminada de seu uso e, posterior descarte, sem o menor cuidado e responsabilidade por parte expressiva de todos nós, infelizmente.