Já pensou em ajudar, com uma pequena quantia em dinheiro, um projeto bem elaborado, de alguém que não tem condição de arcar com os custos sozinho, a se tornar realidade? Há algum tempo eu já tinha ouvido falar de sites de financiamento coletivo, mas foi a algumas semanas que eu realmente conheci e participei da proposta inovadora. E vou compartilhar minha experiência com vocês.
O site que eu explorei foi o Catarse, um dos mais conhecidos e confiáveis da rede. Lá eu encontrei muitos projetos interessantes de diversas áreas, alguns com propostas surpreendentes que valem a pena investir. Tem projetos em defesa do meio ambiente, como o OLIPLANET (http://catarse.me/pt/oliplanet) uma tampa de garrafas pet, com abertura maior para facilitar o armazenamento de óleo usado para a reciclagem (estou pensando em apoiar esse), de gravação de documentário, filmes, CDs, de negócios sociais, espetáculos, publicação de livros e muito mais.
Eu cheguei até o site através da indicação de um projeto de um amigo de uma amiga (rs). O Beto Pacheco, jornalista curitibano, criou uma proposta para tentar publicar seu primeiro livro de crônicas, “O Fantástico Mundo das Quinquilharias” (http://catarse.me/pt/cronicasdobeto). Depois que tomei conhecimento da ideia, visitei o blog dele, conheci o trabalho, gostei e resolvi contribuir.
Assim como a maioria dos projetos é possível ajudar com quantias a partir de R$ 15, com direito a prêmios. Neste caso em específico, o menor valor dá direito a receber um e-book do livro e com apenas R$ 30 você já recebe um exemplar impresso, caso o projeto atinja o total suficiente para ser executado. Caso contrário, os apoiadores recebem seu dinheiro de volta. Ou seja, risco zero.
Para explicar melhor e de forma resumida o financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, funciona assim: o autor da proposta elabora um projeto cultural independente (e fica totalmente responsável pelo seu planejamento e execução), o site realiza uma pequena seleção para evitar fraudes (nada muito burocrático), e os projetos passam a ser divulgados com o valor total necessário para a execução e prazo de captação de recursos (o máximo é de 60 dias).
Ao final, se o projeto for bem-sucedido (atingir ou superar o valor, no prazo estipulado), o responsável pelo projeto fica com todo o dinheiro arrecadado, tendo que pagar algumas taxas para a plataforma (cerca de 13%). Caso o projeto seja malsucedido, os apoiadores recebem o dinheiro de volta.
Um exemplo de projeto bem-sucedido e financiado pelo Catarse é o “Cancer Infantil Haircut Day” (http://catarse.me/pt/cancerhaircutday). Um projeto que arrecadou R$ 8.686, dos R$ 4 mil necessários, por meio da contribuição de 120 apoiadores. A proposta da iniciativa foi levar centenas de perucas para adolescentes que perderam o cabelo em virtude do tratamento de câncer, realizar cortes e penteados diferentes, finalizar a produção com tatuagens fakes e sessão de make up e depois levar esses pacientes para a Wig Party, uma festa muito divertida em que todos os convidados serão obrigados a usar perucas.
Desde que o Catarse foi lançado, em 2011, mais de R$ 5 milhões já foram repassados para mais de 500 projetos espalhados por todo Brasil. Até agora, mais de 50 mil pessoas já apoiaram algum projeto. O mais legal é que os apoiadores se tornam a peça fundamental das ideias e participam efetivamente do processo de concretização de sonhos que seriam impossíveis sonhados sozinhos.
Gostou? Então acesse http://catarse.me, descubra projetos sensacionais com os quais você se identifica, dê sua contribuição e ainda receba uma recompensa por ajudar a colocar a ideia em prática. Ah, e quem quiser colaborar com o projeto do Beto, pode conhecer os detalhes da publicação em http://catarse.me/pt/cronicasdobeto e contribuir mesmo que apenas na divulgação. Não deixe para depois pois restam apenas 17 dias para a arrecadação de fundos para esse projeto. Corre lá!